8 (péssimas) razões para se casar

A psicóloga e professora da Georgetown University Andrea Bonior (que é também autora de artigos no site Psychology Today) alerta para o facto de muitas mulheres ficarem noivas ‘pelas piores razões’. Eis alguns dos argumentos dados por estas mulheres:

1)    “Tenho quase 35 anos”: Muitas de nós tentamos fazer uma espécie de mapa, estabelecendo uma data para tudo – fim da faculdade, primeiro trabalho, casamento, primeiro filho, etc. Mas a verdade é que nem tudo pode ser feito de uma forma tão linear. “Ter uma linha condutora é bom, mas decidir casar só porque a idade marcada no calendário se aproxima está a fazê-la avançar pelo medo [de ficar para trás]” explica a psicóloga. Tal como noutras áreas da vida, a idade é apenas um número, não se deixe influenciar por ela.

2)    Tem medo de perder o seu parceiro: É a história do “agora ou nunca”. Mesmo que haja uma pressão por parte do outro, é preciso ter atenção aos seus sentimentos e não ceder a influências externas. “Está prestes a comprometer-se com algo de uma forma demasiado precipitada só porque gosta do seu parceiro? Isso não seria justo nem para si, nem para o seu companheiro”, defende Bonior.

3)    Tem vergonha de dizer ‘Não’: Há formas cada vez mais criativas de pedir alguém em casamento. Muitas delas envolvem centenas (ou até milhares) de pessoas. A pressão é tanta que temos vergonha de dizer ‘não’. “Se não houvesse tanto aparato e a proposta lhe fosse entregue num papel, sem um prazo de 72 horas para responder, iria sentir-se diferente?”, pergunta a psicóloga. Tente esquecer a pressão social e dê uma resposta sincera.

4)     É a única solteira do grupo: É uma posição difícil, de facto, mas há sempre alguém que tem de ficar para último. “[Algumas pessoas] Sentem que estão a perder o amigos quando estes se casam. Isso não quer dizer que arranjar um marido vá resolver as coisas automaticamente”, avisa Bonior.

5)    Está ansiosa para planear o seu casamento: Chegamos ao Facebook e só vemos páginas com vestidos de noivas. No Instagram existem milhares de bouquets e no Twitter sugestões de páginas para organizar o copo de água por um preço razoável. Há tantas opções que nem sabes o que escolher. Não paramos de sonhar com o véu e estamos ansiosas para ir ver quintas. “Se calhar, se tiver coragem para admitir, você está mais entusiasmada com o anel em si do que com o homem que o vai pôr no seu dedo”, diz a psicóloga. Lembre-se: São mais importantes os 50 anos de união que aí vêm do que aquelas seis horas de festa.

6)    Os pais não param de fazer pressão: E quem fala em pais, fala também em irmãos, amigos, colegas de trabalho, etc. Tal como foi mencionado anteriormente, não ceda a pressões – é você que tem de tomar uma decisão, não os outros, explica Bonior.

7)    A ordem ‘lógica’ das coisas: Os casais que vivem juntos devem casar?  Muitas vezes, as coisas tornam-se difíceis quando se começa a partilhar casa – chega-se à conclusão que os objectivos não são os mesmos, que as manias que achávamos graça agora irritam-nos e que afinal as coisas não são todas ‘cor-de-rosa’. E o que custa mais: Gerir toda a logística de alguém sair de casa ou viver com alguém que (pelo menos) faça companhia? “Às vezes, em vez de ouvirem as suas dúvidas, os casais sentem-se obrigados a ceder a um casamento porque já não há outra saída (…) Mas isso não vai fazer com que os problemas desapareçam”, explica a professora.

8)    Quer ter filhos rapidamente: Muitas mulheres preocupam-se com questões ligadas à fertilidade, tendo medo de ficar ‘fora de prazo’ mais cedo do que era previsto. “No entanto, ter um filho com alguém que é apenas “bom o suficiente” e decidir casar com essa pessoa só com base nas condições biológicas de ambos, pode levar a um grande desgosto amoroso”, diz Bonior. Existem várias opções que a permitem ser mãe sem ter de se ‘apressar’ a escolher um homem.

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