Alan tinha 17 anos e vivia em Espanha. Nasceu rapariga mas sempre se sentiu rapaz. Aos 14 anos, assumiu-se como lésbica e, três anos depois, foi o primeiro menor transexual a obter a mudança legal de sexo na Catalunha.
Durante a adolescência, se todos nós passamos por momentos difíceis, imaginem como terá sido a vida dele. Alvo de constantes piadas, discriminações e agressões, Alan entrou numa depressão profunda a qual o acompanhou até ao fim dos seus dias.
Matou-se na na noite de Natal e a mãe culpa as colegas, que na escola lhe levantavam a camisa e perguntavam: “Como podes ser homem se tens mamas?”. Vivemos num mundo cruel. Um mundo que leva jovens como o Alan a preferirem não viver mais nele…