No recurso apresentado pelo empresário do Porto, pode ler-se que a atriz e apresentadora estava “disponível para se abster de ser reconhecida como filha contra um acordo financeiro com o pai”.
Porém, o Supremo Tribunal considerou que, mesmo ficando certo que Marina Santiago “apenas tinha em vista vir a receber o património do pai, não é possível restringir-se os efeitos pretendidos por aquele ao seu estatuto pessoal”.
Uma decisão que, segundo Marina Santiago, não é surpresa para ninguém. “Já estava à espera, aliás, toda a gente contava com isso. Todos sabem, mesmo os mais leigos, que nenhum pai pode deserdar um filho”, fez saber ao Correio da Manhã. Recorde-se que em março do ano passado, quando foi reconhecida a paternidade de Fernando Pinho Teixeira, Marina deixou claro que o dinheiro nunca foi o seu objetivo. “Nunca quis o dinheiro, mas o amor do meu pai. Mais tarde, decidi que tinha de batalhar pelos meus direitos”, disse a atriz que, durante 16 anos, lutou na justiça para ser reconhecida como filha do empresário.
Agora, terá direito a uma herança, bem como à sociedade em várias empresas de Fernando Pinho Teixeira. O empresário terá ainda de pagar 18 anos de pensão de alimentos.