Apesar de começarem a tornar-se vulgares, as imagens de execuções pelos militantes do Estado Islâmico continuam a chocar. Desta vez, foi um homem, acusado de ter “uma relação homossexual”, que terá sido atirado do alto de um prédio com pelo menos sete andares. Para cúmulo, como sobreviveu à queda, foi apedrejado por populares que assistiam a tudo na rua.
A cena, cujas fotos têm circulado na Internet, ter-se-à passado na cidade síria de Tal Abyad, Raqqa. Depois de proclamada a pena por dois militantes do Estado Islâmico, o homem, de cerca de 50 anos, terá sido vendado e sentado numa cadeira de onde foi empurrado para o vazio.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sediado em Londres, confirma com base em testemunhos de activistas que se encontram no terreno, a veracidade da história.
De acordo com um documento que clarifica a interpretação da sharia pelo Estado Islâmico, e que é considerado o “código penal” do grupo terrorista, a homossexualidade é punida com a morte.
Não é, portanto, de admirar que nos últimos tempos se tenham multiplicado as notícia de homens executados por serem homossexuais. Uns foram atirados do alto de um edifício, outros foram crucificados.
Um “tribunal” composto por militantes do Estado Islâmico decide a pena a aplicar. Depois o condenado é levado para um local central das cidades, onde é executado, normalmente perante uma multidão que é incentivada a assistir.