Chamam-lhe o novo Viagra e é natural. Falo de “ginseng andino” e consiste numa raiz que é cultivada no Peru, a quatro mil metros acima do nível do mar. O sucesso deste afrodisíaco está a enriquecer a região, segundo uma reportagem da BBC e que o define como “superalimento”.
“Em 2001 descobrimos que ela melhorava a fertilidade, tanto feminina como masculina”, explicou ao mesmo site noticioso o endócrinologista Gustavo Gonzales Rengifo, da Universidade Peruana Cayetano Heredia. O especialista esclarece ainda que a planta “aumenta a quantidade de espermatozóides e a sua mobilidade, tem propriedades revigorantes e, em geral, diminui estados de ansiedade.” As propriedades afrodisíacas desta raiz levaram as autoridades da região a profissionalizarem o cultivo da mesma, criando o organismo Promaca incentiva os produtores. A raiz é comercializada em cápsulas, na Internet ou em lojas de produtos naturais, em embalagens de 500 gramas, por 22 a 30 euros cada. As exportações da planta atestam o seu sucesso: entre 2013 e 2014 as exportações dispararam 109%. No ano passado, o lucro total foi de 25,3 milhões de euros. O principais clientes são os Estados Unidos, China e Japão.