Lar contrata dançarinas de varão para entreter idosos

Um lar de idosos em Christchurch, Dorset, no Reino Unido, está no centro de uma grande polémica depois de ter decidido contratar várias dançarinas de varão para que entretenham os idosos. Fotografias e vídeos do último espetáculo das bailarinas foram divulgados e dividiram opiniões. Se há quem, nos órgãos municipais, considere a iniciativa “inapropriada” e “uma má escolha de entretenimento, também há quem defenda a escolha ousada que o lar fez para animar os idosos que estão no lar Fairmile Grange.

Sugerimos a nova página O Homem Invisível

“Os familiares dos nossos utentes pediram-nos atividades mais modernas. Fizemos uma lista de várias possibilidades e deixámos que eles escolhessem o que preferiam. Até foram os idosos que escolheram especificamente esta companhia de dança, porque é um grupo local. Nos lares da Encore Care Homes, orgulhamo-nos de desafiar estereótipos e vamos continuar a oferecer experiências apropriadas, novas, entusiasmantes e progressivas aos nossos residentes”, desfende Izzy Nicholls, diretora da Encore Care Homes, que gere aquele lar inglês. Do outro lado da barricada, dois conselheiros municipais já condenaram a iniciativa.

Dânia Neto é boa agarrada ao varão

“Estou atónito. Eu fico sempre feliz por ver idosos a terem os seus horizontes alargados com novas experiências, mas não tenho a certeza se isso deve envolver dança no varão”, defende Denise Jones. As imagens mostram os idosos a assistirem felizes ao espetáculo, em que as dançarinas dançam em bodies e roupa interior. A líder da companhia de dança Pole Dance Factory, que foi contratada pelo lar, já defendeu a atuação das suas bailarinas. “É uma outra forma de entretenimento. O lar pediu-nos uma coisa especial e diferente e foi o que fizemos. Há vários estilos de dança no varão, mas o estilo dos espetáculos no lar é ginástico e feito com música dos anos 50 e 60.

Andreia Machado volta ao varão

A dança no varão é uma atividade física cada vez mais popular, que dá aos praticantes mais confiança e que não discrimina ninguém de forma nenhuma”, justifica Katie Henry. Nas redes sociais o apoio ao espetáculo tem sido bastante notório, com a maioria do utilizadores a afirmar que “os idosos residentes têm direito a divertir-se como bem entenderem”.

A melhor do mundo no varão

Comentar

Comentários