Lionel Messi é um dos nomes envolvidos no mais recente escândalo financeiro a nível mundial, um esquema de empresas-fantasma criadas em paraísos fiscais, que permitiam aos seus proprietários esconderem dinheiro e património. O craque do Barcelona surge em alguns dos milhares de documentos agora divulgados por uma investigação realizada ao longo de um ano pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que denunciam ligações perigosas de vários figuras políticas do panorama internacional, como o presidente russo Vladimir Putin.
Em relação a Messi, o jornal “Marca” revela que o avançado do Barça terá criado, conjuntamente com o pai, uma empresa-fantasma no Panamá, através da qual passaria a receber aquilo que o clube catalão lhe pagava em direitos de imagem. Segundo o diário espanhol, que cita o alemão “Süddeutsche Zeitung”, esta empresa terá sido constituída a 13 de junho de 2013, precisamente um dia depois de Messi ter sido acusado pelas autoridades espanholas de fuga ao Fisco, num valor avaliado na altura em 4,1 milhões de euros.
O avançado argentino não é, porém, o único rosto do futebol envolvido neste grandioso escândalo que, segundo o “Expresso”, relaciona mais 129 políticos, mas também burlões, tranficantes de droga, multimilionários ou celebridades do mundo do espetáculo. No que ao futebol diz respeito, existem ligações claras de Michel Platini, Ivan Zamorano e até da Real Sociedad à firma de advogados Mossack Fonseca, sediada no Panamá e que estará no centro do escândalo que promete fazer correr muita tinta.
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