Muitos corpos em forma no Portugal Fit

Durante este fim de semana todos os caminhos para os apaixonados pelo fitness foram dar à 3.ª edição do Portugal Fit, em Lisboa, que nos dois dias de evento conseguiu receber perto de 30 mil pessoas.

Este domingo – o último dia que todos tinham para queimar as calorias que ainda faltavam, mas também para aprender mais sobre estilos de vidas saudáveis –, a aula de body attack que decorreu no palco do Altice Arena foi uma das que atraíram mais professores e visitantes.

“As pessoas adoram e vibram com a música”, contou Sandra, uma instrutora que tinha saído há minutos do palco, ainda num tom acelerado depois dos ritmos mexidos que a modalidade exige.

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“Acaba por não ser só pela parte do treino físico que as pessoas vêm cá, mas também pelas emoções que envolve estar num pavilhão cheio de gente a fazer a mesma coisa e a curtir a música ao mesmo tempo”, comentou à Lusa.

Professora há mais de 10 anos de modalidades como o body pump ou o body step, Sandra acredita que é neste tipo de eventos que existe a oportunidade de mostrar às pessoas que “o exercício é algo divertido, não tem que ser só para emagrecer ou para aqueles objetivos mais comuns”.

A fazer a aula de Sandra estiveram Rita e Bruno, um casal cuja rotina já não seria a mesma sem o desporto: “Eu normalmente já faço ginásio e o meu namorado também é instrutor, por isso acabamos por vir muitas vezes juntos para estes eventos”, contou Rita, a recuperar o fôlego.

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Para si, o Portugal Fit é a união de dois mundos: “Dá para divertir, mas também dá para aprender outras atividades que ainda não tenha experimentado”.

“Esta é a grande formação que nós temos. É aqui onde juntamos todo este grupo de várias partes do país e serve um pouco para ver velhos conhecidos, amigos de outros zonas que não conseguimos ver ao longo do ano. É a nossa grande festa enquanto instrutores”, acrescentou Bruno.

Equipado a rigor estava António. O cabelo grisalho não lhe tira a energia para as aulas que ainda se avizinhavam e a companhia do filho — com quem vai sempre ao evento – é mais um motivo para se manter animado. “O ambiente acaba por trazer mais entusiasmo ao exercício e isso obriga a que a pessoa seja levada por esse entusiasmo e puxe mais por si própria”, referiu.

Fora das zonas das aulas e a apreciar o que o evento tem para oferecer, como os preços aliciantes nas roupas de desporto, ouvia-se Abdul, dono de um ginásio, a falar com o filho de quatro anos num dos corredores.

“O meu filho foi agora ver a prova de culturismo e achou interessante. Agora quer voltar”, disse, entusiasmado, ao mesmo tempo que o filho lhe pedia “para se despachar”, pois estava quase a começar mais uma prova da modalidade.

Apenas com uma parede do pavilhão a separá-los, Oleksandr Andronyak, de 23 anos e natural da Ucrânia, tinha acabado de sair do palco do Troféu Carlos Rebolo, onde conquistou o segundo lugar da prova Men’s Physique Júnior, uma das competições de culturismo. Confessou que “estar à frente de muitas pessoas” é uma das coisas que lhe dão mais alegria, mas os inúmeros músculos que ganha com os treinos também servem de motivo de felicidade.

Hoje o corpo “estava seco” e bronzeado depois das “camadas de tinta e de brilho” e os últimos “três meses”, dedicados exclusivamente a preparar esta prova, valeram o esforço. “Estou contente com a classificação”, rematou.

Fonte: JN

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