A irmã mais nova de Luciana Abreu confirmou as declarações da cantora sobre a infância de violência e que o pai obrigava as filhas a ver pornografia. Questionada por Manuel Luís Goucha, Luísa Abreu afirmou que “também via” pornografia, “sem a mãe saber”.
“Não [contávamos à mãe]. Eu era uma criança, ver aquilo para mim fazia imensa confusão. Eu queria fechar os meus olhos, não queria ver, mas tínhamos de ver porque senão sofríamos violência física novamente. Nós nunca sabíamos como é que ia acabar o dia, esta é a verdade”, declarou Luísa no ‘Você na TV’, da TVI.
“Às vezes levávamos porrada e nem sabíamos porque é que estávamos a viver aquilo. Éramos acordadas a meio do sono, era um terror muito grande. A minha irmã quando fala da infância dela também está a falar da minha e da nossa irmã mais velha, Lili. São assuntos que a gente não quer lembrar, qualquer psicólogo sabe que isto é para esquecer”, continuou.
Luciana chegou a acusar o pai em tribunal de violência doméstica e, mais tarde, teve uma nova luta na justiça quando Luís Costa Real colocou um processo de difamação contra a filha.
Agora Luísa revelou provas de que o pai foi internado no hospital psiquiátrico Magalhães Lemos, no Porto, tendo sido acompanhado em consultas regulares “durante cinco anos” mas o “terror” só acabou quando a mãe, Ludovina, pegou as três filhas e fugiu de casa.
“O dia que eu completei 8 anos de idade foi o dia em que a minha mãe pegou em nós e fugimos para a casa da tia, irmã da nossa mãe, nunca fomos abandonadas de família, nunca fomos umas coitadas, a nossa mãe nunca nos faltou com nada. Se a mulher mais extremosa neste mundo que eu possa conhecer é a minha mãe”, defendeu Luísa.