Rotação. Jesus não aprendeu com os erros


Depois do jogo com o Fenerbache, pensei sinceramente que Jorge Jesus fosse fazer rotação de alguns jogadores para o embate frente ao Estoril. Dar descanso a Cardozo e meter Rodrigo, trocar Gaitán por Ola John e até talvez usar Carlos Martins de início em vez de Enzo Perez. E, com o desenrolar do jogo, podia usar estes jogadores quando assim se justifacasse, como fez em tantas outras ocasiões nesta fase final da temporada. Mas Jorge Jesus não fez nada disso e manteve o onze base, o qual deu o berro muito cedo. Na segunda parte, quando foi preciso ir para cima deles, as pernas faltaram e agora tudo ficou mais complicado. Tenho sérias dúvidas, como sempre tive, que o Benfica consiga fazer um resultado positivo no Dragão. Se tal não acontecer, será o segundo título consecutivo oferecido ao FC Porto, o qual teve o mérito de nunca descolar mais do que 4 pontos e de acreditar sempre, apesar do discurso ridículo do seu treinador nas últimas semanas. Noutros anos, a ausência de rotação foi um dos problemas de Jorge Jesus. Esta época estava melhor nesse aspecto, mas neste jogo claramente não teve em conta o cansaço físico dos seus jogadores. E como eles estavam cansados…

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