A importância do treinador no Benfica e FC Porto

Jorge Jesus renovou por mais duas épocas. Sempre defendi a continuidade do treinador no Benfica, uma vez que é tão culpado como os outros (presidente e jogadores) no que aconteceu nas duas últimas temporadas, em que se ofereceu o título ao FC Porto, sendo que este teve sempre o mérito de acreditar até à última que era possível ser campeão – aliás, já tinha escrito este post, no qual reconheço que os azuis-e-brancos foram uns justos campeões. Sobre o processo que levou à renovação, e como tantas outras vezes no passado, Luís Filipe Vieira voltou a falhar os timings de agir e falar. Devia ter renovado com Jesus há alguns meses e, depois do descalabro que foi o final da época, não deu a cara. Mas isto é algo normal no presidente do Benfica. Quando as coisas correm bem, fala o que não deve, mas quando correm mal, tenta passar entre os pingos do insucesso sem se molhar. O que eu sei, é que com ele, o Benfica é um clube perdedor e basta ver os títulos conquistados desde que LFV é presidente do clube. Seja como for, e neste caso da renovação, fez bem em continuar com Jesus. Com JJ, o Benfica diminuiu o fosso para o FC Porto, falta agora é ter a maturidade e concentração para não falhar nos momentos decisivos, algo que já faz parte do ADN dos tri-campeões nacionais. E termino com isto: é curioso como o FC Porto não renova com um treinador bi-campeão e o Benfica renova com um treinador que é três vezes vice-campeão. Isto diz muito sobre a forma como cada clube encara o papel do treinador e a sua importância na estrutura do clube. No FC Porto, qualquer um é campeão. No Benfica, até os melhores arriscam-se a não ser…

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