Desde quando é que um benfiquista não pode criticar o Benfica?

O Homem Invisível já existia antes de todos sabermos quem era o Kelvin e dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano vamos sendo cada vez mais. Atualmente estamos quase nos 50 mil no facebook, enquanto o site recebe centenas de milhares de visitas todos os meses. Uns andam cá desde o início, outros têm chegado com o passar do tempo.

Para quem anda cá há mais tempo, e se tiver memória, sabe que sou daqueles benfiquistas que é o primeiro a criticar o meu clube se houver algo que não gosto. Já critiquei Jesus, Luís Filipe Vieira, Enzo Pérez, entre outros. Mas também já elogiei o Benfica, Jesus, Cardozo e muitos outros, quando assim se justificou. O mesmo se aplica aos adversários. Quando o FC Porto foi campeão pela última vez, dei os sinceros parabéns ao clube porque de facto mereceram fazer a festa do título. Mas quando se metem a jeito, também critico Porto e Sporting.

Isto tudo é para chegar mais uma vez a este ponto: não é por colocar o vídeo do golo do Kelvin que roubou um título ao meu Benfica, que isso faz de mim anti-benfica ou tripeiro ou outra coisa qualquer. Não é por criticar o Porto ou Sporting que sou anti-tripeiro ou anti-lagartos. Fez sentido publicar o golo de Kelvin porque fazia dois anos desde esse momento que ficará para sempre na história dos dois clubes e do futebol nacional.

Parem de ver motivações estranhas onde elas não existem. Porque quando gozo com louras, isso não faz de mim anti-louras. Quando critico as mulheres no geral, isso não faz de mim anti-mulheres. Quando critico os homens, isso não faz de mim anti-homens. Percebem onde estou a querer chegar? É que à conta do golo do Kelvin, post que coloquei ontem na página de facebook d’O Homem Invisível, perdi mais de 30 likes de pessoal que me atacou por ser anti-Benfica e de estar a querer desestabilizar o clube, como se os jogadores do Benfica ficassem desestabilizados porque anda a circular no facebook o golo do Kelvin. E acabo com isto: o futebol é apenas a coisa mais importante entre as menos importantes. Não o levem tão a sério, que não vale a pena.

Comentar

Comentários