Quando digo que para os jovens o sexo está tão banalizado como pedir lume a um desconhecido, as pessoas chamam-me de exagerado. Quando digo que qualquer miúdo de 12/14 anos já sabe mais do que alguns adultos, chamam-me de exagerado. Podem chamar-me o que quiserem, mas não mudo de ideias. Os miúdos de hoje começam a vida sexual mais cedo do que as gerações anteriores e não há simbolismo na primeira vez. Não há por vezes sequer amor envolvido. Para os jovens, sexo é tão normal como fumar ou beber. São tudo coisas que se fazem quando há oportunidade e apenas porque sim. Sem pensarem no dia de amanhã. E isto não é um problema exclusivo da juventude portuguesa. Li na imprensa que a nova moda na Colômbia é um jogo chamado roleta sexual, cujo objetivo é encontrar o jovem que consiga ter mais relações sexuais, sem ejacular. As regras são as seguintes: os rapazes dançam no meio das raparigas e, quando a música pára, têm relações sexuais com a jovem que estiver à sua frente. Quando ejaculam, perdem e saem da roda, até se encontrar o grande vencedor. Esta nova moda foi divulgada por um jornal local colombiano, o qual publicou um testemunho de uma adolescente que engravidou por causa da roleta sexual. “A ideia era demonstrar quem é que aguentava mais sem ejacular. Nunca pensei que pudesse ficar grávida, porque não durava muito tempo, era só um jogo”, contou a jovem de 14 anos ao diário, que além de estar grávida… não sabe quem é o pai.
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